Vida inteligente na madrugada!!!

Era um sábado sem muitas expectativas, em uma Campina Grande quente (um milagre!), até que um amigo me chamou para um programa inusitado para um sábado à noite: fazer compras no Bompreço! Como não tinha mais nada de interessante pra fazer, fui com ele.
Após passar de sessão em sessão, encher o carrinho com ingredientes para uma boa e gordurosa feijoada de domingo, beliscar umas frutinhas (sem lavar.. eu sei que isso é anti higiênico e nada bom para a saúde, mas não venha me dizer que você nunca pegou uma uvinha), lá se foram duas horas! Pois é, conseguimos a proeza de passar duas horas em um supermercado! Hehehehe
Chegando a casa, encontramos uns amigos reunidos na varandinha, tomando cerveja, comendo Club Social, ouvindo Barão Vermelho e conversando sobre relacionamentos. Juntamos-nos ao grupo e saboreando uma deliciosa pizza, continuamos o papo. De um lado, uma de nossas amigas, começou dizendo que tinha colocado no Orkut junto ao seu nome: CELIBATÁRIA. Esta atitude mostra o quanto indignada ela estava com a situação atual dos jovens, onde beijar dez bocas em uma festa é o único lema e encontrar um namorado se torna cada vez mais difícil... Do outro lado, um amigo tentando demonstrar muita frieza e racionalidade para as relações amorosas. Criticava nossa amiga por se entregar demais e sofrer por acabar um relacionamento, pois ele mesmo tinha acabado um há poucos dias e estava ótimo. Fiquei pensando, como tudo para os homens é tão fácil e insignificante. Como eles nos tratam como uma mulheres bobocas que se lamentam por tudo!! Tudo isso atribuo também a confortável situação deles na sociedade, onde para cada um, existem em média cinco mulheres. Ou seja, se com você não der certo, tem outras quatro (no mínimo) me esperando. E durante uns 40 minutos discorremos sobre este assunto. Após o quebra-cabeça, fui assistir o Altas Horas. Durante o púlpito, onde a galera protesta sobre assuntos pertinentes e outros não, uma das meninas veio protestar sobre a falta de compromisso dos meninos de hoje. Soltei uma risada quando vi e desliguei a televisão pensando: nós não estávamos exagerando, a crise dos relacionamentos veio bem antes da financeira, mas diferente desta última, dinheiro não pode resolver o problema.